Costa Concordia pode estar perdendo estabilidade
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Em plena operação de extração de petróleo dos tanques do navio de cruzeiro, naufragado em 13 de janeiro na ilha italiana de Giglio, um novo elemento pode agravar a tragédia: a estabilidade do Costa Concordia está em jogo.
Foi o jornal italiano Il Tirreno que deu o alerta, publicando hoje as cenas de um vídeo de uma equipe de reconhecimento submarino do navio. As imagens mostram que o Costa Concordia está apoiado sobre duas formações rochosas e a ponta de uma delas parece estar desmoronando.
O fato pode comprometer a estabilidade do navio e causar uma nova tragédia, pois a gigantesca carcaça corre o risco de despencar em um abismo cuja profundidade é de 60 a 90 metros. Se isso acontecer, seria impossível continuar a atual operação de extração das 2.300 toneladas de petróleo do navio, o que seria trágico para o meio ambiente.
Operações de extração
O combustível do Costa Concordia vem sendo retirado desde o dia 12 de fevereiro. Já foram extraídos mais de 950 metros cúbicos, mas ainda restam 1.428 metros cúbicos em 13 tanques. A expectativa das empresas italiana e holandesa encarregadas das operações é terminar as operações dentro de três semanas.
O Costa Concordia naufragou no dia 13 de janeiro no mar Tirreno, com 4.229 pessoas a bordo ao aproximar-se demais da ilha de Giglio. No naufrágio, 17 pessoas morreram e 15 continuam desaparecidas.
Convite aos turistas
A Toscana lançou uma campanha para atrair turistas à ilha de Giglio, um lugar maravilhoso que não pertence apenas à Itália, mas ao mundo todo, disse a responsável pelo turismo na região, Cristina Scaletti.