Greve dos Agentes Prisionais de Cabo Verde
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Nesta quarta-feira, os agentes prisionais cumprem o segundo de três dias de greve. Uma paralisação que conta com uma adesão de 98%, segundo os sindicatos e a Associação dos Agentes de Segurança Prisional de Cabo Verde.
Os grevistas reivindicam novos estatutos para os agentes prisionais, aumento do salário base de 40 mil escudos (pouco mais de 360 euros) para 65 mil escudos (cerca de 590 euros), recrutamento de pessoal e pagamento de horas extraordinárias.
A greve está a acontecer porque o Ministério da Justiça não quis negociar, segundo o presidente da Associação dos Agentes Prisionais de Cabo Verde, Bernardino Semedo.
O presidente da Associação dos Agentes Prisionais de Cabo Verde já avisou que caso o Governo não responda às reivindicações da classe, parte para uma nova greve durante a quadra natalícia.
Em reacção à greve dos agentes prisionais, o Governo afirma em comunicado que houve negociações mediadas pela Direcção Geral do Trabalho, mas que a rigidez sindical não permitiu que as negociações continuassem.
Também o Governo garante que os serviços mínimos estão a ser assegurados para que os estabelecimentos prisionais possam funcionar sem constrangimentos maiores.
Mais pormenores com o nosso correspondente Odair Santos.
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