Prossegue contestação às medidas anti-imigração de Donald Trump
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A decisão implementada pela administração Trump, que visa suspender temporáriamente a imigração para os Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos, continua a ser contestada sob diversas formas no próprio país.O decreto assinado por Donald Trump começa também a ter repercussões, nos planos económico e cultural. As medidas anti-imigração de Donald Trump poderiam afectar nomeadamente sectores como o da economia digital, no qual os Estados Unidos beneficiam do conhecimento de técnicos indianos.
A onda de contestação ao decreto sobre a imigração assinado por Donald Trump prossegue nos Estados Unidos. Os estados de Massachusetts, Nova Iorque e Virgínia, decidiram à semelhança de Washington, encetar um processo judicial para obter da justiça americana, a anulação do de creto anti-imigração. Segundo os referidos estados da União , a medida decretada pela a administração Trump viola a liberdade de religião garantida pelo Primeira Emenda da Constituição americana. Por outro lado, San Francisco tornou-se a primeira cidade dos Estados Unidos a contestar a directiva de Donald Trump, destinada a suspender o financiamento federal às regiões, que adoptaram políticas de protecção aos migrantes, residindo ilegalmente no país.
O governo americano decidiu também tornar mais complexa a atribuição de vistos para outros países, como a India que tem funcionado como reservatório de saber especializado nas novas tecnologias, o que segundo os analistas , poderia ter consequências para a economia digital dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres pediu ao Presidente Donald Trump para revogar o seu decreto anti-imigração, considerando que as medidas não impedirão a entrada de terroristas no território dos Estados Unidos.
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