África do Sul quer criar 5 milhões de postos de trabalho até 2020
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Neste ano de 2011 vários são os desafios do governo sul-africano. Diminuir o desemprego, encontrar uma solução para os problemas causados pelas cheias e reforçar o papel de Pretória na SADC.
Neste novo ano, a África do Sul tem como desafio reforçar o seu papel nas atividades da Comunidade de Países da África Austral (SADC). Pretória quer continuar a acompanhar a situação política no Zimbabué, seguir mais de perto a evolução dos acontecimentos no Sudão e os esforços que continuam a ser desenvolvidos nesta mediação do ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki.
Se no plano externo esta é a grande prioridade da África do Sul, no plano interno o executivo de Jacob Zuma quer pôr um ponto final aos problemas causados pelas cheias. Neste momento o país atravessa as piores chuvas desde 1995, com uma média de 80 a 90 milímetros de precipitação por dia. Em três províncias da África do Sul, os danos avaliados estão calculados em 500 mil euros. Neste campo, as escolas e as infraestruturas de saúde também são afetadas.
Em consequência das chuvas a água de alguns rios começaram a ficar contaminadas. E as autoridades sanitárias redobram esforços para garantir o controlo da situação. Os prejuízos no setor agrícola ainda não foram avaliados.
No que diz respeito ao desemprego o desafio não é fácil. O nível do desemprego no país atinge os 24,3% da população. Só no ano passado, um milhão e cem mil trabalhadores foram despedidos.
O ANC, Congresso Nacional Africano, partido no poder, comprometeu-se na criação de postos de trabalho e falou em “trabalho decente”. O objetivo é criar mais 5 milhões de postos de trabalho até 2020, aposta no recrutamento de jovens licenciados e fomentar setores com a saúde e a educação.
Com a colaboração do nosso correspondente em Pretória, João de Sousa.
João de Sousa, correspondente Pretória
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