Angola reitera falta de legitimidade das autoridades da Guiné-Bissau
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O chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti, no final da sua visita a Itália, reiterou a rejeição da União Africana, da CPLP e do seu país relativamente às autoridades de transição da Guiné-Bissau. Uma posição que ocorre quando um dirigente guineense apelara à retoma da cooperação com Angola.
O secretário de Estado guineense da segurança e ordem pública, Basílio Sanca, criara alguma surpresa na quarta-feira quando apelara em São Domingos, no norte do país, à retoma da cooperação com Angola.
E isto escassas semanas após a partida da Guiné-Bissau das tropas angolanas da MISSANG.
A presença das tropas angolanas em território guineense fora evocada pelos golpistas como a principal causa do levantamento militar de 12 de Abril que derrubou o governo e o presidente interino do país.
Georges Chikoti, ministro angolano das relações exteriores, confirmou nesta quarta-feira em Roma que a cimeira de Julho da CPLP (Comunidade dos países de língua portuguesa) em Maputo deverá pronunciar-se sobre a Guiné-Bissau sobre a qual existe por parte de Angola e de outros países lusófonos uma "rejeição automática" devido à respectiva falta de legitimidade.
Georges Chikoti, chefe da diplomacia de Angola
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