Seca prolongada provoca fome em Angola
Publicado em:
Desde há várias semanas, têm sido lançados alertas nomeadamente por parte da Igreja Católica sobre o surgimento de casos de fome em alguns pontos do país devido à seca que se vive há largos meses em numerosas províncias de Angola.
A falta de chuva há mais de um ano conduziu a uma situação de estiagem com graves consequências designadamente nas províncias de Bengo, Benguela, Bié, Cunene, Huambo, Zaire, Cuanza-Sul, Moxico, Namibe e Huíla. Segundo a Unicef, em Angola, a estiagem já afectou a segurança alimentar de mais de um milhão e oitocentas mil pessoas. Ainda de acordo com dados oficiais, a província da Huíla, no sul do país, teria sido especialmente flagelada com pelo menos 10 mortos devido à fome naquela região.
Embora o governo central Angolano e responsáveis locais tenham anunciado o arranque de programas de apoio às populações mais fragilizadas, o cepticismo predomina para Avelino Chipeta, membro de uma associação de agricultores da zona da Huíla, que esboça um retrato preocupante do que ocorre na sua zona.
Avelino Chipeta, membro de uma associação de agricultores da zona da Huíla
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro