Associação ambiental moçambicana não espera nada da Conferência sobre o clima de Doha
Conferência mundial sobre alterações climáticas, começou esta segunda feira, 26 de Novembro, em Doha, Qatar, mas o cepticismo entre as associações ambientais é de rigor nos países em desenvolvimento designadamente em África, caso de Moçambique.
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A décima oitava Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas, começou hoje na capital do Qatar, Doha, com a participação de cerca de 17 mil pessoas, entre personalidades de Organizações mundiais e regionais, mas também do mundo político, social e económico de 194 países.
Uma vez mais, as emissões de dióxido de carbono, de gases com efeitos de estufas, em resumo o Protocolo de Quioto, estão em debate, mas quase ninguém acredita que saiam dessa conferência soluções e programas com orçamentos bem definidos.
Os governos das principais potências nomeadamente dos Estados unidos e da União europeia, mas também a própria ONU, acham que há cada vez menos tempo para se encontrar soluções para a problemática das alterações climáticas, mas no fim ministros, especialistas e associações ambientais regressam aos seus países, convencidos de que será para a próxima vez.
Em Moçambique, por exemplo, Anabela Lemos, Presidente da Associação Justiça ambiental, considerou que estes certames mundiais são uma perda de tempo e que como o ano passado, não vai sair nada de concreto desta Conferência de Doha.
Anabela Lemos, Presidente da Associação Justiça ambiental
Mais optimista, o anfitrião de Qatar e Presidente desta Conferência sobre o Clima, Abdullah Bin Hamad Al-Atttiyah disse aos participantes na cerimónia de abertura dos trabalhos em Doha, que estamos frente a uma oportunidade de ouro e que a questão das mudanças climáticas é um desafio da humanidade.
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www.cop18.qa/en-us/news/singlestory.aspx
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