Californianos esvaziam cidades ameaçadas por incêndios
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Sobe para 23 o número de vítimas dos incêndios devastadores que assolam o norte da Califórnia, nos Estados Unidos, desde domingo (8). O fogo já destruiu uma área equivalente a 69 campos de futebol nas regiões vinícolas de Sonoma e Napa, ao norte de São Francisco.
Taíse Parente, em colaboração para a RFI
Quase 8 mil bombeiros de todo país estão lutando contra os 22 focos de incêndio que já deixaram cerca de 40 mil moradias sem energia elétrica e destruíram 3.500 construções, incluindo casas, estabelecimentos comerciais e diversas vinícolas, consideradas os carros-chefes da região.
Os incêndios, que já figuram entre os mais mortais registrados no estado, afetaram principalmente o condado de Sonoma e sua maior cidade, Santa Rosa, onde bairros inteiros foram destruídos pelas chamas. De acordo com autoridades locais, os ventos fortes e a baixa humidade provocada por um período prolongado de seca estão dificultando o trabalho dos bombeiros.
O governador do estado da Califórnia, Jerry Brown, declarou estado de emergência em oito condados, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, liberou fundos e recursos federais para ajudar na luta contra as chamas.
Oficiais locais ordenaram novas evacuações na manhã desta quinta-feira (12) e asseguraram que o status migratório de quem procurasse ajuda não seria perguntado.
Autoridades acreditam que o número de mortos ainda pode aumentar, já que centenas de pessoas estão desaparecidas e ventos fortes são esperados para hoje. A causa das chamas ainda está sendo investigada.
Enquanto isso, a associação de produtores de vinho de Napa diz que ainda é cedo para avaliar as consequências econômicas dos incêndios.
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