Semana da Moda de Paris começa em clima de fim de crise
Num jogo de palavras, neste ano os estilistas não "apertaram a cintura". Ao contrário da temporada passada, o clima desta Semana de Moda francesa voltou a ser luxuoso e diversas festas estão previstas, sem ninguém calcular as despesas.
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Noventa e um desfiles em nove dias, além das coleções off e dos showrooms, mostrarão as tendências e a criatividade de griffes como Balmain, Balenciaga, Givenchy e Céline, entre outras.
A novidade deste ano é a mudança dos desfiles, tradicionalmente realizados do Carrossel do Louvre, para uma tenda gigante no Museu do Grand Palais. A Federação Francesa da Costura também montou uma tenda na belíssima ponte Alexandre III, na Rive Droite.
Como já é tradição, o primeiro dia dos desfiles foi dedicado aos jovens estilistas, entre eles a dupla Aganovich, de Londres, e o italiano Anthony Vaccarello, descoberto pela bíblia da moda mundial, a revista Vogue americana.
Aos 88 anos, e uma boa sumida, Pierre Cardin também volta àas passarelas; outro ponto alto da temporada será o primeiro desfile de Sarah Burton para a marca Alexander McQueen, depois do suicídio do costureiro em fevereiro deste ano.
A estreia que interessa é a do britânico Giles Deacon para a marca Ungaro e a despedida fica, lamentavelmente, para o divino Jean Paul Gaultier, que desenhou sua última coleção para a Maison Hermés.
Os novaiorquinos também dão seu toque para a próxima primavera-verão, como o estilista Zac Posen e a dupla Proenza Schouler.
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