Alguns idealistas – ou inocentes – pensaram que o G20, criado no meio da pior crise econômica desde a Grande Depressão de 1929, era uma maneira de reconhecer o novo poderio dos países emergentes, que agora iriam participar das decisões estratégicas em pé de igualdade com o mundo rico. Ledo engano! Desde o início, esse novo “G”, que reúne quase 80% do PIB mundial, foi um abraço de urso: trazer os emergentes para a mesa de decisões dos ricos para melhor discipliná-los. Ouça a crônica de política internacional de Alfredo Valladão:
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