Bolt vence e é tricampeão dos 200m na Rio 2016
Publicado em: Modificado em:
Com extrema facilidade, o jamaicano Usain Bolt venceu na noite desta quinta-feira (18) a final dos 200 metros rasos na Olimpíada do Rio e se tornou tricampeão da prova, ampliando seu feito inédito.
A vitória fez o fenômeno faturar sua oitava medalha de ouro em três Olimpíadas (Pequim, Londres e Rio de Janeiro), e inscrever uma vez mais seu nome na história do atletismo. No domingo (14), ele já havia conquistado o ouro nos 100m.
Na sua prova favorita, a dos 200m, o espetáculo, como de costume, começou antes da largada. Fiel ao seu estilo descontraído, Usain Bolt brincou com o público e as câmeras de vídeo ao ver seu nome anunciado entre os competidores da final. Com as mãos, o corpo e a cabeça, fez caretas, sorrisos e dançou. Mas foi com os pés que demonstrou porque é a lenda viva de uma das modalidades mais tradicionais das Olimpíadas.
No disparo do tiro, foi apenas o quinto no tempo de reação (0s159), mas não demorou para fazer o que dele se esperava. Em menos da metade da prova, já havia deixado seus concorrentes para trás, abrindo uma vantagem confortável que o fez cruzar a linha de chegada com 19s78.
O tempo, um pouco decepcionante para a estrela interplanetária, ficou relativamente longe de seus recordes anteriores, o mundial (19s19) e olímpico (19s30), mas foi suficiente para garantir o lugar mais alto do pódio pela terceira vez consecutiva.
Desfile triunfal
Ao final da prova, o astro beijou a pista carioca, posou para fotos, foi para os braços do público, tirou muitas selfies, exibiu a bandeira brasileira antes de se enrolar na bandeira colorida de sua Jamaica para um desfile triunfal no Estádio do Engenhão, em pleno êxtase.
O fenômeno das pistas atraiu todos os holofotes, mas não ofuscou completamente o brilho e a alegria do canadense Andre de Brasse, medalha de prata, e do francês Christophe Lemaître, que chegou em terceiro e faturou o bronze.
“É uma explosão de alegria, é uma recompensa de anos de trabalho e para apagar anos de questionamentos e de tristezas”, disse o francês em entrevistra à Rádio França Internacional. “É o dia mais feliz da minha carreira, por enquanto, mas espero que haverá outros. Mas, sem dúvida, é a minha maior conquista”, completou.
Bolt despediu-se das competições individuais, mas ainda terá oportunidade de brilhar uma última vez na Cidade Maravilhosa. Na sexta-feira (21), quando irá completar 30 anos, correrá o revezamento 4x100m com seus compatriotas e, se a equipe vencer, será também tricampeão da prova e pretende escrever com mais um ouro, o epílogo olímpico da carreira de homem mais veloz do planeta.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro