Famílias das vítimas do voo MH17 inauguram memorial na Holanda
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Três anos após a queda do voo MH 17, da Malaysia Airlines na Ucrânia, 2.000 familiares dos 298 mortos na tragédia participam nesta segunda-feira (17) da inauguração de um memorial às vítimas na Holanda, país que perdeu o maior número de cidadãos na tragédia aérea.
Para lembrar a data, 298 árvores foram plantadas em memória das vítimas, entre elas 196 holandeses. O monumento será instalado nas proximidades do aeroporto de Amsterdam. A inauguração do monumento será feita às 14h, no horário local, pelo rei Willem-Alexander e a rainha Maxima, no parque de Vijfhuizen, perto do aeroporto de Amsterdã-Schiphol.
Os nomes dos passageiros e da tripulação serão lidos pelas famílias e amigos presentes. Flores serão depositadas no local por 17 crianças, que vão representar as nacionalidades das vítimas presentes no acidente.
O avião decolou da capital holandesa no dia 17 de julho de 2014 em direção à Malásia e foi abatido por engano por um míssil russo, lançado de uma zona de combate controlada por rebeldes pró-russos, na Ucrânia. A confirmação da causa do acidente foi confirmada pela justiça holandesa em agosto de 2016, com a publicação de um relatório. Cem pessoas tiveram um papel ativo no incidente. O governo russo continua negando a existência de um míssil no local.
Acidente da Tam
No Brasil, a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 3054 realiza um evento na praça Memorial 17 de julho, ao lado de Congonhas, para lembrar uma das maiores tragédias da história da aviação do país. No local, caiu um avião que decolou de Porto Alegre e não conseguiu aterrissar e arremeter, matando 199 pessoas. Após o evento, uma missa será realizada em memória das vítimas.
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