Primeiros testes em caso suspeito de ebola dão negativo na França
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Os primeiros testes realizados em uma enfermeira admitida nesta quinta-feira (16) no hospital Bégin (região parisiense) com uma febre "suspeita" deram negativo para o ebola. Uma contraprova está em curso. Ela fez parte da equipe médica que cuidou de outra enfermeira, voluntária da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), que contraiu o ebola na Libéria, foi repatriada para tratamento em Paris e deixou o hospital curada, no início do mês.
A enfermeira apresentou febre persistente superior a 38 graus. Ela foi transportada no início da tarde de ontem da caserna militar onde mora, em Puteaux (região parisiense), para o hospital militar Bégin, onde a voluntária da MSF esteve internada. O aparato de segurança para a transferência da casa ao hospital chamou a atenção dos moradores de Puteaux: foram nove carros do resgate e 24 bombeiros, todos vestindo macacão, óculos, máscaras e luvas de proteção. Eles também estenderam uma tenda branca para isolar a passagem da maca.
Centro de referência
A Direção-Geral da Saúde não quis comentar o caso. Um funcionário do órgão declarou à AFP que se um caso de ebola for confirmado na França, a comunicação oficial será feita pelo Ministério da Saúde, conforme prometeu a ministra Marisol Touraine.
A ministra da Saúde disse, em várias ocasiões, que não comentará os casos suspeitos de ebola para "não alimentar a preocupação e a ansiedade" dos franceses. Por outro lado, ela prometeu dar informações sobre os casos confirmados.
O hospital Bégin é um dos 12 estabelecimentos de referência para cuidar de pacientes com ebola na França. No início de setembro, a ministra da Saúde declarou que o hospital era um "santuário" para o repatriamento de casos graves da doença ou de casos suspeitos "altamente prováveis".
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