Teerã suspende pena de morte para iraniana acusada de adultério
O governo do Irã anunciou nesta quarta-feira a suspensão da pena de morte por apedrejamento imposta à iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani. Ela foi condenada à morte em 2006 por adultério e também a acusada de ter participado de um complô para matar o marido.
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O anúncio feito hoje pelo ministério das Relações Exteriores não difere muito do que já havia sido anunciado anteriormente pelas autoridades iranianas. Segundo Teerã, o veredicto está sendo reexaminado.
Sakineh Mohammad Ashtiani, de 42 anos, já recebeu 99 chicotadas em praça pública, acusada de ter tido relações ilegais com dois homens após a morte do marido. Ela somente não foi executada ainda devido à forte pressão internacional.
O primeiro país a se pronunciar sobre o caso foi o Brasil, que chegou a oferecer asilo à Sakineh, proposta que foi recusada pelas autoridades iranianas. Desde então, diversos países e organizações de defesa dos direitos humanos têm se mobilizado pedindo a anulação da sentença.
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