Chefe da polícia federal brasileira é destaque no Le Monde
O diretor da polícia federal brasileira, Luiz Fernando Correa, é entrevistado pelo jornal Le Monde. Ele fala sobre o esforço para diminuir a violência e comenta a necessidade de eficiência nos eventos esportivos internacionais que o Brasil vai abrigar.
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Le Monde deste sábado publica uma grande entrevista com Luiz Fernando Correa, diretor da polícia federal brasileira, que visitou Paris esta semana para conhecer novos equipamentos. O Brasil tenta frear a explosão da violência urbana que durante muito tempo foi subestimada no país, é o titulo do artigo.
Luiz Fernando Correa afirma ao jornal que está apostando na integração e na harmonização das polícias municipal, estadual e federal para combater o crime organizado, o tráfico de drogas e os grupos de exterminação.
O diretor da polícia federal brasileira diz que o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, deverão mostrar a eficiência desta ação coordenada. Luiz Fernando Correia, que mostra ao Le Monde seu orgulho em presidir a Ameripol, o fórum de polícias da América Latina, também está preocupado com o alto índice de corrupção brasileira e pede a necessária reforma política no país.
Libération e Le Parisien destacam um escândalo trabalhista envolvendo Facebook. A justiça do Trabalho de uma periferia parisiense confirmou na sexta-feira a demissão de dois trabalhadores que falaram mal da empresa que trabalham pela internet criando uma jurisprudência inquietante, afirma Libération. Le Parisien alerta seus leitores: Atenção! Facebook pode prejudicar vocês. O tablóide diz que a decisão da justiça trabalhista revela o problema da confidência nas redes sociais da internet.
A cúpula da Otan de Lisboa está estampada na capa do Figaro e do L'Humanité. O jornal conservador informa que a Aliança Atlântica vai pôr um fim nas suas operações no Afeganistão em 2014, quando vai transferir a segurança no país ao exército afegão. Mas, salienta Le Figaro, esta não é uma data fixa. L'Humanité prefere destacar a questão do escudo antimíssil da Otan, aceito pela França. Fazendo um jogo de palavras com o título do filme "E o vento levou", o jornal comunista afirma que a Otan levou a paz. Para o jornal comunista, ao aceitar o escudo, a França se curva diante dos Estados Unidos que ditam as leis à União Europeia.
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