“Mais de vinte mortos a tiros na Tunísia, menos de dez na Argélia, mais de mil feridos, centenas de milhares de pessoas manifestando nas ruas contra os respectivos governos: mais uma vez, os dois países magrebinos estão a ferro e fogo. Com exceção do Marrocos, o Magreb, meio século depois das independências, continua sendo um barril de pólvora. Com uma juventude que representa quase 70% da população e com taxas de desemprego que rondam os 50%, não há governo autoritário que segure. E bota autoritário nisto.”Ouça a crônica de política internacional de Alfredo Valladão.