Sequestrador de Sydney foi condenado por agressão sexual
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O homem que mantém cerca de 15 pessoas como reféns em um café em Sydney, na Austrália, é um refugiado iraniano que já foi condenado por agressão sexual e enviou cartas com insultos a famílias de soldados australianos mortos no exterior, segundo fontes da polícia.
A fonte policial que transmitiu a informação à agência Reuters considerou que não havia "nenhuma razão operacional para não tornar público o seu nome". O sequestrador se chama Haron Monis. De acordo com a imprensa australiana, ele pede para falar diretamente com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, mas não teria sido claro em relação às motivações do sequestro.
As negociações para libertar os reféns prosseguem e devem entrar pela madrugada. A brasileira Marcia Mikhael, nascida em Goiás e residente na Austrália, está entre os sequestrados. Ela entrou em contato com a família pelas redes sociais e disse que o homem era um membro do grupo extremista Estado Islâmico.
O sequestrador invadiu o Lindt Chocolate Cafe, do bairro Martin Place, com uma arma de fogo e uma bandeira preta, onde se lê em árabe "Não há outro Deus que Alá, e Maomé é o mensageiro de Deus", a profissão de fé do islamismo.
A delegada-adjunta da polícia de Sydney, Catherine Burn, declarou que a polícia australiana pretende solucionar o sequestro de forma pacífica. "Nossa prioridade é garantir a segurança dos reféns", disse ela.
O jornalista australiano Chris Reason, que acompanha o cerco policial do prédio do Channel Seven e tem uma visão privilegiada do café, acredita que o sequestrador detém cerca de 15 pessoas.
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