Entre indie e neo-soul, a voz profunda e magnética da francesa Madjo

Tão difícil quanto definir o estilo da cantora e compositora francesa Madjo é não se deixar encantar por sua voz profunda e magnética. Depois de dois discos, a artista prepara o terreno para o lançamento de um próximo álbum com um single no qual homenageia as lutas e a força das mulheres.

A cantora Madjo no festival Francofolies de La Rochelle, oeste da França, em 15 de julho de 2011. AFP - XAVIER LEOTY

Madjo - ou Cécile Grollimunde - nasceu em Evian-les-Bains, na fronteira da França com a Suíça, em uma família franco-suiço-senegalesa. Sua trajetória musical começa no violino, mas rapidamente ela percebe que sua praia é outra e aprende a tocar guitarra. Explorando suas origens africanas, Madjo dá nascimento a um indie-pop/folk/neo-soul poético, regado à sua voz lasciva e poderosa.

Após seu primeiro álbum, “Trapdoor”, lançado em 2010, e “Invisible World”, em 2015, Madjo voltou à cena musical recentemente com o single “Women”. A engajada faixa é inspirada no livro “Carta à minha filha” da escritora e poeta americana Maya Angelou, e não passou despercebida pela programação musical da RFI.

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