Covid-19: Fragilidades das economias africanas têm tendência a exacerbar-se
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Carlos Lopes, economista guineense, ligado à Universidade sul-africana da Cidade do Cabo, admite que a crise suscitada pela pandemia do novo coronavírus lembra o da "Grande depressão" dos anos 30 do século passado. E isto por as economias africanas, já de si frágeis, verem estas vulnerabilidades exacerbadas.e
O novo coronavírus chegou a África muito depois da Ásia e Europa, nomeadamente.
A pandemia tem, porém, vindo a alastrar, incluindo pelos países lusófonos, obrigando a medidas que incluem confinamento, estado de emergência ou risco de calamidade ou mesmo recolher obrigatório.
A quebra acentuada da cotação de muitas matérias-primas foi quase imediata, logo no início desta crise que do centro da China, em Dezembro, alastrou a todos os continentes.
Foi o caso do cobre ou do petróleo, matérias-primas que abundam em muitos sub-solos africanos.
Provavalmente o continente negro precisará de recorrer a financiamentos chineses que garantirão bons dividendos a Pequim segundo o economista guineense Carlos Lopes, ligado à Universidade sul-africana da Cidade do Cabo.
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