África/meio ambiente

Chuva provocam inundações e mortos na África ocidental e central

Uma rua de Niamey, capital do Níger, inundada pelas chuvas  torrenciais que  caiem no país da África central, desde meados de Agosto de 2020.
Uma rua de Niamey, capital do Níger, inundada pelas chuvas torrenciais que caiem no país da África central, desde meados de Agosto de 2020. BOUREIMA HAMA / AFP

Desde meados  de Agosto que  vários países da África ocidental e central têm sido afectados por chuvas diluvianas, que resultaram em importantes danos, nomeadamente no Burkina  Faso, onde as autoridades decretaram o estado de calamidade natural. O  conjunto dos países da região do Sahel, bem como o Sudão, registam também uma forte pluviosidade, que provocou dezenas de mortos e vários milhões de sinistrados.

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Pelo menos treze pessoas morreram e 19 ficaram feridas, devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas  que têm caído no Burkina Faso desde o mês de Agosto.

Segundo o ministro da Cultura burkinabê, Abdoul Karim Sango, o governo do seu país decretou o estado de calamidade natural.

 O Presidente do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kabore, anunciou através das redes sociais, que o   seu governo  afectou o montante de 7,5 milhões de euros as situações de emergência provocadas pelas chuvas.

 Roch Kabore, autorizou o Ministério da Administração Interna a requisitar edifícios públicos, para  alojar as pessoas sinistradas pelas chuvas,que atingem o Burkina Faso desde meados do mês de Agosto.         

A totalidade dos países do Sahel têm registado chuvas diluvianas, com destaque para o Níger onde as inundações provocaram a morte de 65 pessoas e mais de três milhões de sinistrados.

No Sudão, onde morreram uma centena de pessoas, as autoridades locais declararam  igualmente estado  de emergência.

No Senegal, onde se  registaram  seis mortes, o Presidente Macky Sall e o seu executivo foram criticados pela gestão da catástrofe provocada pelas fortes chuvas, que inundaram bairros de Dakar e isolaram habitantes dos subúrbios, desiganadamente em Keur Massar.

Canoas foram enviadas para socorrer habitantes de Keur Massar, bloqueados pelas inundações, e  protestos das populações foram reprimidos pelas forças da ordem em vários subúrbios de Dakar.

No Sudão a cidade real de Meroé, inscrita no património mundial da humanidade,  foi protegida com  diques,  após as  inundações sem precedentes que atingiram o país da  África central.

Chuvas fustigam África ocidental e central

        

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