Estados Unidos insistem em acusar Irão de ataques
Depois dos ataques ocorridos,na quinta feira, contra dois navios petroleiros, um japonês e um noruegês no Mar de Omã, os Estados Unidos continuam a insistir que dispõem de provas de que os referidos actos,foram cometidos pelo Irão. Aliado de Washington, o Reino Unido também acusa Teerão.O líder da oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn duvida da acusações e exige que o seu governo apresente provas credíveis dos ataques e não favoreça um cenário de guerra.
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Washington volta a insistir que Teerão está na origem dos ataques contra dois petroleiros, na passada quinta-feira próximo do Estreito de Ormuz e Londres afirma ter quase a certeza de que os actos de sabotagem contra os navios japonês e norueguês foram levados a cabo pelo Irão.
O líder da oposição britânica e do Partido Trabalhista Jeremy Corbyn sublinhou que Londres deve basear as suas acusações em provas credíveis e não contribuir para um cenário de guerra contra o Irão.
Acusado de anti-americanismo pelo governo de Londres, Corbyn considera que a escalada da tensão no Golfo Pérsico deve-se a retirada dos Estados Unidos do acordo, sobre o programa nuclear iraniano, assinado em Julho de 2015 sob a égide da Agência Internacional da Energia Atómica.
O Pentágono afirma dispôr da filmagem sobre uma alegada patrulha marítima ,dos guardas da revolução iranianos, que colocava minas anti-pessoal magnéticas no casco de um dos petroleiros.Segundo o ministro da Defesa americano,Patrick Shanahan,os Estados Unidos desejam obter um consenso internacional para condenar o Irão.
Embora o Presidente Donald Trump, tivesse declarado que os ataques do dia 13 de Junho, no Mar de Omã, tinham a assinatura do Irão vários chefes de Estado optaram pela prudência no que toca à responsabilidade dos actos .
O secretário-geral da ONU, António Guterres apelou para uma investigação independente sobre o sucedido e o ministro dos negócios estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, sublinhou que o video,divulgado pelo Comando Central americano, não é suficiente para se apurar a exacta responsabilidade dos actos cometidos.
As autoridades iranianas reiteraram que o seu país não está envolvido nos recentes ataques, contra navios petroleiros, ocorridos na região do Golfo.
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