México:preocupante situação de migrantes
A morte de Tania Avalos de 21 anos, Oscar Martinez de 26 anos e da sua filha Valeria de cerca de dois anos , quando a jovem família de El Salvador tentava imigrar clandestinamente para para os Estado Unidos, soou o alerta, acerca das condições dos migrantes que atravessam o México para entrar no território norte-americano. Segundo as Ongs envolvidas na ajuda aos migrantes de passagem pelo México, o tratamento dado, pelas autoridades mexicanas, aos candidatos à imigração nos Estados Unidos não é estranha à tragédia que vitimou a família salvadorenha.
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Segundo um documento consultado pela agência de notícias AFP, Tania Avalos, Oscar Martinez e a sua filha Valeria, antes de morrerem no Rio Bravo durante a sua tentativa para entrar clandestinamente nos Estados Unidos, esperaram dois meses em Tapachula na região do Chiapas, sul do México, para obter uma autorização migratória.
Finalmente foi-lhes atribuído um visto humanitário. Avalos, Martinez e a sua filha tencionavam pedir asilo nos Estados Unidos.
Desde o início da crise dos migrantes, que desejam entrar nos Estados Unidos, o governo mexicano atribuiu uma autorização de trabalho limitada aos Estados do sul do México,assim como vistos humanitários que permitem os beneficiários circular na totalidade do seu território.
As ONGs e demais associações envolvidas na assistência humanitária dos migrantes no México, acusam as autoridades locais de endurecer a sua política migratória, depois das recentes ameaças proferidas pela administração americanas.
O governo do Presidente Donald Trump, ameaçou aplicar sanções comerciais ao México, se este não impedir os migrantes, da Guatemala, Honduras, El Salvador e demais países, de atravessarem o seu território para imigrar clandestinamente nos Estados Unidos.
Não obstante os centros de detenção,desiganadamente em Tapachula (região dos Chiapas) e o reforço da vigilância fronteiriça, migrantes continuam a chegar ao sul do México,alguns deles em condições dramáticas,na esperança de imigrar nos Estados Unidos .
Segundo a AFP, migrantes, nomeadamente haitianos, africanos e asiáticos, detidos nos referidos centros mexicanos, estão entregues a si próprios,sem alimentação, água e cuidados médicos básicos.
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