Frelimo e Renamo aceitam mediadores moçambicanos nas negociações
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Depois de muitas tergiversações e insistências de parte a parte, a Frelimo e a Renamo, acabaram por aceitar a presença de mediadores nacionais nas suas próximas negociações.
Delegações da Renamo, maior partido da oposição e do governo da Frelimo, voltaram a reunir-se este sábado, 1 de fevereiro, em Maputo, no quadro das rondas de negociações sobre o conflito político-militar, que atinge Moçambique, há mais de um ano.
O governo moçambicano, acabou por aceitar que mediadores moçambicanos marquem presença nas próximas rondas das conversações, como vinha exigindo a Renamo, que chegou a reclamar mediadores internacionais, com vista a uma solução do conflito que as opõe e que já provocou muita violência no país.
Para José Pacheco, chefe da delegação governamental, foram "identificados 5 potenciais observadores nacionais, que vão agora ser consultados, para aferir do interesse deles em participar no diálogo".
Por seu lado, Saimon Macuiane, chefe da delegação da Renamo, pôs a tónica, na necessidade de haver "urgência em viabilizar a legislação eleitoral, para permitir que a Renamo, possa participar no processo eleitoral, e para o efeito, hoje, foi iniciada, o reexame da legislação eleitoral.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
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