ONU entre governo na Líbia e Diálogo inter-sírio
A Líbia tem, finalmente, um governo de união nacional, depois do acordo assinado entre as duas coligações que vinham operando naquele país, com dois governos concorrentes, acordo que foi apoiado pela ONU e encorajados pelas capitais ocidentais.
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O conselho presidencial líbio anunciou, esta terça-feira, 19 de janeiro, em Tunes, um governo de união nacional, na Líbia, acordo esse apoiado pela ONU e por países ocidentais, como os Estados Unidos, mas também da Europa.
Um governo de unidade de duas coligações, uma que estava a operar, na capital, Tripoli e outra que opera no leste da Líbia.
Assim, foi muito difícil que as duas coligações chegassem a acordo quanto ao número de ministérios, que vão ser de 32 e onde iam ficar, com a coligação que que se encontra, em Tripoli, a defender a capital, enquanto a outra coligação reclamava ministérios nas localidades sob seu controlo.
Chegou-se, finalmente, a um acordo, de que os ministérios ficarão distribuídas em várias regiões da Líbia.
A verdade é que este acordo surge depois de "negociações muitos difíceis e complexas e numa situação de caos na Líbia," desde a morte do Presiente líbio, Kaddafi e posterior, a divisão entre os líbios e a ocupação de certas zonas pelo grupo jihadista Isis ou Daesh, da Líbia.
Estas e outras questões como as ligações do grupo estado islâmico ou ISIS, com a Líbia, Iraque e Síria, que prepara negociações inter-sírias, em Genebra, na Suíça, com dois novos actores, o Irão e a Arábia saudita, disputando a liderança na região, são aqui analisadas, por Ivo Sobral, especialista portugues de Relações Internacionais e de questões do Médio oriente, em entrevista à RFI.
Ivo Sobral, Especialista de Relações e assuntos do Médio oriente
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