Petróleo omnipresente no relatório sobre Energia em Angola
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Foi divulgado na passada Quarta - feira, em Luanda, o “Relatório Energia em Angola 2016”, elaborado pelo Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), da Universidade Católica de Angola. O estudo demonstra como a quebra das receitas petrolíferas afectou a economia nacional.
Entre 2002, logo após o fim da guerra civil, e 2016, o Governo de Angola investiu mais de 120 mil milhões de dólares norte-americanos na execução de obras públicas, revelou em Luanda o Director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola.
O economista e docente sublinhou, no entanto, que o nível elevado de investimento público - durante quase 15 anos - não se repercutiu na produtividade das empresas, que continuam a ver a sua competitividade afectada, nomeadamente face aos produtos importados, apesar das medidas governamentais.
O documento revela que até 2025, os investimentos previstos pelo Governo deverão levar a indústria do gás natural a garantir a produção de 19 % da energia eléctrica total consumida em Angola, que é actualmente o maior produtor de petróleo em África, com mais de 1,6 milhões de barris por dia.
Mas o estudo, realizado por vários investigadores do CEIC, demonstra igualmente de que forma a quebra das receitas petrolíferas afectou a economia nacional, como disse à RFI Regina Santos, investigadora do CEIC, e coordenadora deste Relatório.
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Relatório sobre Energia em Angola - Entrevista de Regina Santos
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