Cabo Verde: BM concede 10 milhões de dólares para inclusão social
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O governo de Cabo Verde vai receber um financiamento de 10 milhões de dólares do Banco Mundial para incentivar políticas destinadas a projectos de inclusão social, que devevão beneficiar 4.000 famílias em todo o arquipélago.
Cabo Verde vai receber do Banco Mundial dez milhões de dólares, cerca de oito milhões e oitocentos mil euros, destinados a financiar programas de inclusão social, que vão beneficiar diretamente 4.000 famílias em todos os municípios do país, concentrados em duas estratégias principais: a expansão do Cadastro Social Único e a implementação e expansão do Programa de Rendimento Social de Inclusão.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde
De acordo com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva o financiamento vai ajudar a diminuir a pobreza no país e o governo prioriza o sector da educação e qualificação "a nossa especial atenção [vai para] a redução do abandono escolar e do insucesso escolar, a universalização do acesso ao ensino pré-escolar, à gratuitidade do ensino básico e secundário, a inter-comunicabilidade entre o ensino básico e a formação profissional...e a qualidade do ensino para formar jovens com as competências que integram o mundo global" .
Ainda, com o apoio, o financiamento e a assessoria do Banco Mundial, o governo quer dar ao país um bom sistema de transportes, segundo o vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, que afirmou "vamos agora poder utilisar os recursos da comunidade [Banco Mundial]para regularizarmos essa operação, permitindo que possamos cumprir rapidamente esse processo, quer ao nível dos transportes aéreos, mas também porque há aqui um quadro para que a comunidade [Banco Mundial] reforçe a sua cooperação com Cabo Verde".
Por outro lado, o Banco Mundial já tem uma representação permanente em Cabo Verde, o que o governo considera como um exemplo de confiança no país, nas suas instituições e no seu futuro, o respectivo acordo foi assinado na cidade da Praia entre o ministro Olavo Correira e Louise Cord, Directora de Operações para Cabo Verde do Banco Mundial.
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