Atletas lusófonos apostados nos Jogos Olímpicos de Tóquio
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Nem todas os atletas da África lusófona entraram em competição nos Jogos Olímpicos de Tóquio. D'Jamila Tavares de São Tomé e Príncipe começa a competir em atletismo apenas na sexta-feira. Angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos e guineenses já se ilustraram nas provas, num ambiente de rigorosas restrições sanitárias ligadas à pandemia de Covid-19.
Cabo Verde conta com a sua maior delegação olímpica de sempre.
Seis atletas, neste momento, participam nos Jogos de Tóquio (velocista Jordin Andrade, os irmãos nadadores Troy Pina e Jayla Pina, o pugilista David Pina, a ginstasta Márcia Lopes e a judoca Sandrine Billiet).
Esta última foi já eliminada pela francesa Clarisse Agbegnenou, campeã olímpica, tendo averbado, ainda assim, uma vitória perante a atleta do Uzbequistão Farangiz Khojieva.
Um desempenho que foi motivo de satisfação para Leonardo Cunha, chefe da missão olímpica cabo-verdiana, no Japão, que nos dá conta dos próximos passos dos aletas cabo-verdianos.
Jordin Andrade, que carregou a bandeira cabo-verdiana, nos 400 metros barreiras, começa a competir na sexta, tal como Troy Pina nos 50 metros crowl.
A sua irmã, Jayla Pina, ficou pelo caminho logo no domingo em em 100 metros bruços.
No dia seguinte estreia-se no boxe David Pina, finalmente a 6 de Agosto será a vez de Márcia Lopes estar em campo.
Leonardo Cunha, chefe da missão cabo-verdiana aos Jogos Olímpicos de Tóquio
Angola participa nos Jogos Olímpicos de Tóquio com 20 atletas e sem almejar medalhas. António Monteiro é o secretário-geral do comité olímipico angolano.
Ele detalhou-nos a composição da respectiva delegação,
São 14 de andebol (averbando duas derrotas em andebol feminino, com o Montenegro e com a Noruega), dois da vela (Paixão Afonso e Matias Montinho).
Estes não terminaram hoje a primeira corrida, tendo ficado na 18a posição na segunda.
São dois nadadores a marcar presença: Salvador Gordo que começa a competir nesta quinta-feira, e Catarina Sousa, que ficou em oitavo e último lugar nesta quarta-feira, na sua estreia, na série dos 100 metros livres.
Presente está também Bee Miguel Aveni em atletismo e uma atleta de judo (Diasonema Neidy, eliminada na segunda-feira pela geórgia Eteria Liparteliani).
António Monteiro afirma que, para esta edição das Olímpiadas, o que se visa é a obtenção de recordes nacionais, nas modalidades individuais, para um dia termos "outras expectativas", alegando que, por ora, tal não é equacionável, mas que a prazo poder-se-á "pensar de outra forma".
António Monteiro, secretário-geral do Comité olímpico de Angola
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