Vestidos com um body apertado e umas cuecas exageradamente grandes, Aloun Marchal e Henrique Furtado, caminham de um lado para o outro do palco. Emitem sons. Colocam-se nos extremos da cena. Fixam-se. Olhos nos olhos. Em silêncio.
Medem-se dos pés à cabeça. Fixam o olhar. Partem rapidamente na direcção um do outro. Imagina-se uma luta. Sai um duelo em forma de sons e de movimentos. São sons e movimentos repetitivos e recíprocos, numa cumplicidade ao mesmo tempo provocadora entre os dois bailarinos.
Em Bibi Ha Bibi, Henrique Furtado e Aloun Marchal, “exploram uma gama de sons e movimentos com registos detonantes, da luta aos jogos infantis mais impertinentes, dos borborigmos às canções mais doces, da simples expiração ao grito bestial”, pode ler-se na apresentação oficial da peça.
A RFI em Português falou com Henrique Furtado, bailarino português, à margem da 17ª Edição do Festival dos Curtos Formatos Trente Trente em Bordéus.
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