Artes

Encontro "China-África" no Centro Pompidou

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Os artistas angolanos Kiluanji Kia Henda, Yonamine e Binelde Hyrcan têm obras expostas na exposição “China-África”.

Artistas angolanos Nástio Mosquito, Binelde Hyrcan, Alicia Knock,  Kiluanji Kia Henda e Yonamine
Artistas angolanos Nástio Mosquito, Binelde Hyrcan, Alicia Knock, Kiluanji Kia Henda e Yonamine © RFI / Lígia Anjos
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Uma das obras que abre a exposição “China-África” pertence a Kiluanji Kia Henda. O artista angolano filma uma palanca - um dos símbolos nacionais de Angola - e conta a condição como objecto simbólico, como artefacto etnográfico que cruzou tempo e memória perturbados por uma guerra civil. 

Na exposição "China-África", o Centro Pompidou dá voz a dez artistas africanos, asiáticos, mas também europeus, que procuram compreender a relação entre os dois continentes.

O primeiro Presidente angolano Agostinho Neto detido em Lisboa escreve o poema, "Havemos de voltar", uma ode à beleza de Angola e à riqueza do seu país.

As belezas selvagens da palanca do Museu Nacional de História Natural, que o artista Kiluanji Kia Henda usou na instalação que veste o nome do poema de Agostinho Neto e onde a palanca também parece estar nostálgica.

"Havemos de voltar

À bela pátria angolana

Nossa terra, nossa mãe

Havemos de voltar", escreve o presidente-poeta.

Foi entre estas duas definições da riqueza que se escreveu a história de África, absorvida nesta exposição pelo artista angolano explica Kiluanji Kia Henda.

 

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