França: hospitais à beira da ruptura para combater Covid-19
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Em França morreram mais de 1 100 pessoas do Covid-19, o novo coronavírus que colocou, por outro lado, mais de 1 000 doentes em estado grave só na região da capital. O governo descarta, porém, ter dissimulado quaisquer números relativamente aos óbitos registados nos lares de idosos.
O director-geral dos Hospitais de Paris, Martin Hirsch, lançou nesta quarta-feira um pedido de socorro para que se consiga um ventilador para cada doente em estado crítico.
Enquanto isso o primeiro-ministro, Edouard Philippe, garantiu uma ponte aérea com a China para ir recuperar 250 milhões de máscaras encomendadas.
Numa altura em que só na região da capital são mais de 1 000 os doentes em estado grave com Covid-19.
Oficialmente até esta terça-feira tinham morrido 1 100 pessoas com a doença em França.
A porta-voz do governo, Sibeth Ndiaye, garante que as autoridades não têm estado a esconder as cifras dos óbitos registados nos lares de idosos, como alegado por alguns sectores.
O executivo anunciou hoje 25 medidas, um recorde, para fazer face à emergência de saúde com que o país se defronta, desde o início do confinamento, nomeadamente, a 17 de Março.
Será também e cada vez mais um choque económico e social, lembrou Edouard Philippe, daí, nomeadamente, a criação de um fundo de solidariedade de mil milhões de euros.
França e os desafios do Covid-19
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