Covid 19: Emmanuel Macron não exclui novo confinamento em França
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Em visita ao hospital de Pontoise, na região de Paris, esta sexta-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou que a degradação da situação sanitária pode tornar necessário um reforço das medidas para travar a propagação do vírus, nomeadamente um novo confinamento. O recolher obrigatório, que cobre 46 milhões de habitantes, vai durar pelo menos até início de Dezembro.
O recolher obrigatório, que agora cobre 46 milhões de habitantes em 54 distritos, vai prolongar-se, pelo menos, até ao início de Dezembro, anunciou o chefe de Estado francês, esta sexta-feira, na visita ao hospital de Pontoise, na região de Paris.
“Pelo menos até início de Dezembro, teremos tudo o que foi anunciado pelo governo. Estas medidas, posso assegurar-vos, não vão ser reduzidas, mas reforçadas se não forem suficientemente eficazes”, afirmou.
Emmanuel Macron evocou a hipótese de um novo confinamento: “Ainda é cedo para dizer se vamos ter reconfinamentos localizados ou mais alargados. Vamos tentar, de cada vez, diminuir os locais e os momentos em que identificámos que o vírus circula muito.”
O executivo privilegia a possibilidade de novos confinamentos localizados, se necessário, em vez de um novo confinamento de todo o país. O objectivo é baixar para 3.000 a 5.000 novos casos diários de covid-19. Esta sexta-feira foram cerca de 42.000 e alcançou-se a barreira de um milhão de casos em França.
Este sábado, o Parlamento francês começou a debater o prolongamento do estado de emergência sanitária. O ministro da Saúde, Olivier Véran, avisou que o balanço vai piorar “nos próximos dias e semanas” devido à propagação do novo coronavírus.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro, Jean Castex, tinha também alertado que se a epidemia não for controlada há que “considerar medidas muito mais difíceis”.
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