França enfrenta "semanas difíceis", mas aponta que 2022 pode ser último ano da pandemia
Emmanuel Macron antecipou nos seus votos de Ano Novo "semanas difíceis" para a França que já ultrapassou mais de 230 mil novos casos diários de covid-19, mas diz ter esperança que 2022 será o último ano da pandemia.
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A pandemia dominou os últimos votos de Ano Novo do Presidente Emmanuel Macron aos franceses, numa altura em que o país enfrenta a quinta vaga do vírus e os números da pandemia ameaçam os hospitais.
O Presidente avisou que as próximas semanas vão ser difíceis e que o vírus vai circular cada vez mais, pedindo a todos que cumpram as medidas sanitárias.
"As próximas semanas vão ser difíceis. O vírus circula e vai continuar a circular", avisou Emmanuel Macron.
Em grandes cidades, como Paris, a utilização da máscara voltou a ser obrigatória na rua, e há novas limitações para grandes ajuntamentos, como o encerramento dos bares às 02:00.
Também as crianças a partir de 6 anos vão ser agora obrigadas a utilizar a máscara nos transportes e nos restaurantes me França, já que a variante Ómicron se tornou predominante entre os mais jovens.
Na sexta-feira, véspera de Ano Novo, foram registados em França 232 mil novos casos de covid-19, um novo recorde para o país.
Para o Presidente, a solução para esta equação sanitária é a vacinação. Com mais pessoas vacinadas, Emmanuel Macron disse mesmo acreditar que este pode ser o último ano da pandemia.
"2022 pode ser o ano de saída da epidemia", preconizou o Presidente.
Uma mensagem de esperança para todos os franceses, após quase dois anos de covid-19 e mais de 123 mil mortos.
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