França exige reunião urgente do Conselho de Segurança
A França exigiu uma reunião "urgente" do Conselho de Segurança depois do ataque químico em Khan Cheikhoun, no sul da província síria de Idleb. A chefe da diplomacia da UE acusa regime de Al Assad de ter ordenado ataque.
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Esta terça-feira, a França exigiu "uma reunião de urgência" do Conselho de Segurança das Nações Unidas na sequência de "um novo ataque químico particularmente grave na Síria", anunciou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros.
Em comunicado, Jean-Marc Ayrault condenou o ataque, denunciado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos como um "acto ignóbil".
O ataque aéreo em Khan Cheikhoun causou 58 vítimas mortais, entre elas 11 menores. As ONG alegam o uso de "gás tóxico", desencadeado sobre a localidade de Khan Sheikhoun, na província de Idlib, controlada pelas forças rebeldes.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que cita fontes médicas e activistas, alguns feridos do ataque apresentavam sintomas de asfixia, vómitos e dificuldade de respirar. Alguns activistas descreveram à organização não-governamental o ataque como um dos piores com uso de gás tóxico no país.
Segundo activistas ouvidos pelo OSDH, o ataque em Khan Cheikhoun, na província de Idleb, foi causado por um bombardeamento aéreo "levado a cabo ou pelo governo sírio ou pela aviação russa".
A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, acusou directamente o regime de Bashar al-Assad de ser "o principal responsável" pelo ataque químico e afirmou que hoje, "as notícias são horríveis".
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