Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE, que faz a sua capa com a Tunísia e a pergunta para que serve a Assembleia? No regime instaurado em 2014, o parlamento, tem prerrogativas importantes mas impotentes.O semanário faz ao que chama uma viagem ao coração de um paradoxo. O regime -parlamentar mitigado consagrado na constituição de 2014, dotou a assembleia dos representantes do povo de largas prerrogativas.Mas 4 anos depois, o regime parlamentar racionalizado, inédito no mundo árabe, mostrou as suas insuficiências e os seus limites. O próprio chefe de estado, deseja uma revisão da constituição, argumentando tratar-se de "um regime que paralizou a acção do governo".Concretamente,, a Tunísia, é praticamente um país ingovernável, porque não consegue ter uma maioria estável no Parlamento. Decisões bloqueadas, projectos e propostas de lei que nunca vêem a luz do dia, abstencionismo dos eleitos, a Assembleia é mais um freio que soberana, nota a JEUNE AFRIQUE.É o mesmo semanário que dá relevo a Angola, os principais conselheiros de João Lourenço, que será recebido no Eliseu a 28 de maio. Desde que assumiu as funções a 26 de setembro de 2017, afastou vários caciques do antigo regime e rodeou-se de outros pilares do MPLA, desiludidos com José Eduardo dos Santos.Manuel VIcente, vice-presidente de José Eduardo dos Santos, antigo patrão da SONANGOL, acusado por Portugal de corrupção e desvio de dinheiros públicos, aconselha na sombra, João Lourenço.Fernando Garcia Miala, general, nomeado em meados de março à frente dos serviços de inteligência, tinha sido demitido em 2006 por josé Eduardo dos Santos.Ana Dias Lourenço, primeira dama, que passou três meses na prisão em 1977, foi ministra do Plano e antiga economista do Banco Mundial, próxima dos americanos, aconselha o marido sobre questões económicas.Enfim, Manuel Domingos Augusto, antigo jornalista, ministro dos negócios estrangeiros e antigo embaixador junto da União europeia, é o quarto dos conselheiros especiais com acesso directo ao presidente João Lourenço, segundo a JEUNE AFRIQUE.Por seu lado, QUESTIONS INTERNATIONALES, faz a sua capa com a Nova África, continente de esperança? É a fórmula do Papa Francisco e do secretá-geral da ONU, António Guterres. Após decénios marcados pelo ajustamento estrutural, conflitos do fim da guerra fria, conflitos em cadeia da África dos Grandes Lagos, o século XXI° começou com uma outra visão de um continente em crescimento, onde uma fase de ebulição económica e intelectual sucedeu à estagnação da era precedente, sublinha QUESTIONS INTERNATIONALES.Sahel, os jiadistas avançam no terreno, escreve por seu lado, COURRIER INTERNATIONAL. A 14 de abril atacaram a missão da ONU.A ONU e a França afundam-se nas areias movediças do Sahel. Interrompidos no seu plano maquiavélico pela operação francesa Serval no Mali, em 2013, estes terroristas não deixaram de agredir quotidianamente os países da região, acrescenta COURRIER INTERNATIONAL.Mas a capa do COURRIER INTERNATIONAL, é Macron, o agitador. Um ano de poder visto pela imprensa estrangeira. A França muda depressa, mas o método é bom?Basta um rastilho para a França ficar em chamas, escreve a publicação citando EL PAIS. Após um primeiro ano idíllico, Macron, o homem de ferro, entrou nas suas primeiras turbulências. O momento Thatcher, chegou, nota The Spectator, citado por COURRIER INTERNATIONAL. Macron cava as desigualdades, replica em capa L'OBS, citando passagens da entrevista do antigo presidente francês, François Hollande, que publicou um livro balanço sobre os seus anos de poder, "Lições do poder".Hollande, envia um recado a Macron, afirmando ao L'OBS, que aqueles que dizem que o povo procura um rei [tese defendida pelo actual presidente] não devem nunca esquecer que estão num país onde o povo corta cabeças!Enfim, LE POINT, dedica a sua capa à arte de convencer, avançando segredos da eloquência para se encontrar um trabalho numa boa empresa, ter êxitos nos exames, na vida privada e pública.
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