Curdos sírios pedem ajuda à Europa
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Os curdos sírios apelaram à Europa para que não os abandonem quando o grupo do Estado Islâmico for derrotado e que contribuam para a criação de uma força internacional no nordeste da Síria, perante as ameaças da Turquia.
"Estes países têm compromissos políticos e morais" com os curdos que combateram contra o Estado islâmico e que contiveram a expansão da ameaça terrorista em direcção à Europa, advertiu o alto responsável curdo sírio, Aldar Khalid, durante uma entrevista à agência France Press.
Aldar Khalid apelou à França, membro do Conselho de Segurança da ONU, para que integre e defenda o envio de uma força internacional para proteger os curdos sírios, assim que os cerca de dois mil soldados norte -americanos deixem o país.
A milícia curda das Unidades de Protecção do Povo domina a aliança arabo-curda das Forças Democráticas Sírias que se prepara para proclamar vitória sobre o grupo do Estado Islâmico, contudo com a retirada das tropas americanas, a milícia mais frágil do que nunca.
Desde o anúncio da retirada, em Dezembro, das tropas posicionadas em zonas controladas pelos curdos, no nordeste da Síria, a Turquia têm multiplicado as ameaças de intervenção.
Ancara considera as milícias curdas das Unidades de Protecção do Povo como o braço armado sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um organização terrorista pelo Estado turco e ameaçam invadir e combater os curdos neste território no nordeste da Síria.
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