Esta semana o jornal francês "Le Canaire Enchaîné" denunciou que os Hospitais Públicos de Paris terão utilizado de forma "inadequada" o registo médico dos coletes amarelos feridos durante as manifestações. De acordo com o mesmo diário, os serviços hospitalares terão utilizado o sistema de informação para o seguimento de vítimas, criado depois dos atentados de 2015, para obter informação pessoal sem o conhecimento dos pacientes.Nome, sexo, nacionalidade, morada, número de telefone e o tipo de ferimentos do paciente eram algumas das informações que constavam do ficheiro que estavam à disposição dos ministérios do Interior, da Justiça e dos Negócios Estrangeiros. A advogada, Gracinda Maranhão, afirma que se está perante uma situação de quebra de sigilo médico.