Presidente Macron na cerimónia dos 150 anos da República francesa
A França comemorou hoje os 150 anos da proclamação da República, assente no patriotismo e na igualdade de direitos perante a lei. Mas também no direito à segurança no quadro da luta contra o separatismo e a igualdade de oportunidades, defendeu, num discurso, no Panteão, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
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Num discurso no Panteão, onde estão os heróis, por ocasião dos 150 anos da proclamação da República, o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, defendeu a noção de "patriotismo republicano" que desenvolveu nos últimos meses.
O discurso pronunciado num tom grave e solene é o prelúdio para uma série de iniciativas nos dominíos de instituições do Estado, em particular, sobre a segurança , o separatismo e a igualdade de oportunidades. Iniciativas que serão destacadas durante um seminário governamental na próxima quarta-feira, 9 de setembro.
A República é para proteger sempre pois é "frágil e precária", advertiu hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, ao pronunciar um elogio a este regime político, porque "indivisível", não deve admitir "nenhuma aventura separatista".
Emmanuel Macron, presidente francês
O chefe de Estado aproveitou este quadro solene para entregar o decreto de nacionalidade a cinco novos cidadãos franceses, Matthew, Noura, Patricia, Catherine e Rana, naturais dos Camarões, Perú e do Líbano e residentes em França, há muitos anos.
"Quando ouvi entoar o hino nacional francês e que o Presidente me entregou o decreto, estava emocionada", declarou, Catherine, nascida há cerca de 40 anos nos Camarões e a residir em França, desde o ano 2000.
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