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Opositora Maria Kolesnikova foi presa pela polícia da Bielorússia

A opositora, Maria Kolesnikova, foi presa pela polícia bielorussa, quando tentava fugir do país. Maria Kolesnikova, de 38 anos, estava desaparecida desde ontem em Minsk, raptada, segundo membros da sua família. 

Opositora, Maria Kolesnikova, foi presa pela polícia da Bielorússia, onde tem havido manifestações contra o Presidente
Opositora, Maria Kolesnikova, foi presa pela polícia da Bielorússia, onde tem havido manifestações contra o Presidente © VSPress/SIPA
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As autoridades de Bielorússia, anunciaram a detenção da opositora, Maria Kolesnikova, figura da contestação ao poder do Presidente Alexandre Loukachenko, quando tentava, abandonar o país.

Uma versão desmentida pela Ucrânia vizinha que fala de uma tentativa abortada de exílio forçado. 

"Kolesnikova está actualmente detida", indicou à agência noticiosa francesa, AFP, o porta-voz da polícia de fronteira, Anton Bytchkovski, a propósito da última das três figuras femininas da oposição durante a campanha presidencial na Bielorússia. 

As outras duas, Svetlana Tikhanovskaïa e Veronika Tsepkalo, conseguiram sair do país.

Por seu lado, o vice-ministro ucraniano do Interior, Anton Gerachtchenko, escreveu no seu perfil Facebook que as autoridades bielorussas expulsavam as três opositoras do seu país, mas que Kolesnikov, tinha conseguido resistir, recusando ser exilada. 

Segundo a agência noticiosa Interfax-Ucrânia, ela conseguiu rasgar o seu passaporte para bloquear a operação e logo a seguir foi presa.

A polícia de fronteira bielorussa afirma por sua vez num comunicado que a opositora, Kolesnikova, foi praticamente forçada a abandonar o carro que a levou até à fronteira, deixando entender que ela foi empurrada para fora do território.   

União europeia, pede libertação imediata de opositores

Maria Kolesnikova, de 38 anos, estava desaparecida desde ontem em Minsk, raptada, segundo seus familiares e metida à força num carro.

Em matéria de reacções, o chefe da diplomacia da União europeia, Josep Borrell, apelou ontem as autoridades de Minsk a libertar imediatamente opositores políticos e recordou que a organização sancionará as pessoas responsáveis de repressão.

Recorda-se que nas útimas semnas várias figuras do movimento de contestação do poder foram forçados a seguir o caminho do exílio.

Há um mês que  todos os domingos cerca de 100 000 pessoas se reúnem em manifestações na capital Minsk para denunciar o poder bielorusso.

Repressão na Bielorússia

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