Peregrinos judeus de Israel ou de França bloqueados na fronteira bielo-ucraniana
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Mais um incidente entra a Ucrânia e a Bielorússia, desta vez sobre peregrinos judeus bloqueados na fronteira comum. As autoridades ucranianas acusam as congéneres da Bieolorússia de exacerbação das tensões na fronteira comum.
As autoridades ucranianas acusaram hoje a Bielorússia de exacerbar as tensões na sua fronteira comum, fechada por causa da epidemia de coronavírus, ao encorajar deslocações de peregrinos judeus apesar de cerca de 2.000 deles estarem bloqueados.
"Actualmente até 2.000 peregrinos hassídicos encontram-se na fronteira entre a Bielorússia e a Ucrânia. A maioria foi de Israel acreditando em boatos que circulavam de que a fronteira bielo-ucraniana estava aberta", indicou a presidência da Ucrânia.
A presidência ucraniana não indicou se os 2.000 peregrinos judeus se encontravam todos no mesmo local ou se partiram para lugar diferente.
Mas sabe-se também que fazem parte desse número peregrinos idos da França, Reino Unido ou dos Estados Unidos.
Kiev e Minsk estão com relações tensas desde presidenciais de agosto
Eles foram para a Bielorússia tentando passar para a Ucrânia para participarem na peregrinação anual no centro do país, quando Kiev anunciou o encerramento das suas fronteiras aos estrangeiros devido ao recrudescimento de casos de Covid-19.
As relações entre Kiev e Minsk são tensas desde as eleições presidenciais de 8 de agosto que desencadearam um movimento de protesto sem precedentes contra o Presidente Alexandre Loukachenko, acusado de fraude eleitoral e de repressão da oposição.
Enfim, o ministro ucraniano do Interior, sublinhou que a fronteira comum de Novi Yarylovychi permanecerá encerrada por causa da situação epidémica.
Peregrinos judeus bloqueados na fronteira entre a Bielorússia e a Ucrânia
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