Junta Militar moçambicana continua a ameaçar a paz em Moçambique
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A Junta Militar vai crescer e alargar a actuação a todo o país,. ameaça o líder do grupo, o General Mariano Nhongo que diz, não foi observado o período de tréguas militares, em Moçambique, anunciado pelo chefe de estado, Filipe Nyusi, por um período de uma semana, contados desde o dia 25 de Outubro.
São ameaças do líder do grupo dissidente do principal partido da oposição em Moçambique e surgem depois de na quinta-feira o chefe de estado também comandante em chefe das forca de defesa e segurança ter advertido recorrer a forca para repor a ordem caso a paz continue a ser ameaçada sobretudo nas províncias de Manica e Sofala no centro do país.
Mas a Junta Militar não vai ser enganada nem tão pouco. Vai crescer, todo o país até a Frelimo (partido no poder) não ver tempo de passear aqui em Moçambique.
Mariano Nhongo diz contrariando o discurso de Filipe Nyusi que não se tem estado a observar qualquer período de trégua militar na zona centro.
"20 a 30 membros da Renamo foram degolados foram mortos e isso é trégua, qual trégua. A Junta Militar renega enganar o mundo e não pensem que a Junta Militar está a procura de dinheiro, não"; disse Mariano Nhongo.
Apesar da relativa acalmia o comandante da polícia ao nível da província de Sofala Joaquim Sive confirmou a ocorrência de dois ataques atribuídos a Junta Militar contra alvos civis entre segunda e quarta-feira.
Ataques ocorridos, findo o período de uma semana de trégua declarado unilateralmente pelo chefe de estado moçambicano também comandante em chefe das forcas de defesa e segurança de Moçambique, Filipe Nyusi.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente, em Maputo
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