Guiné-Bissau/Covid-19: reabertura dos locais de culto e das escolas
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Na Guiné-Bissau e numa altura em que os casos de infecção pela Covid-19 ascendem a 1.842 pessoas e 26 mortes, o governo mandou reabrir os lugares de culto religiosos e prepara-se para retomar as aulas na próxima segunda-feira, professores e alunos duvidam do respeito pelo distanciamento social.
O governo guineense continua a afrouxar as medidas restritivas no âmbito da luta contra a propagação do novo coronavirus.
Desde março passado que os lugares de culto estavam fechados, mas esta sexta-feira (10/07), através de um despacho do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, as igrejas, as mesquitas e locais de culto tradicional receberam ordens para reabrir as portas.
Aqueles locais podem receber os fiéis, mas todos terão que estar equipados com máscaras.
Os santuários terão que ser limpos e desinfectados de forma permanente e os utentes terão que desinfectar as mãos. Os líderes dos locais de culto serão responsáveis pela disponibilização de materiais de desinfecção das mãos.
O governo acabou pois, por ceder à forte pressão dos dignitários religiosos, que nos últimos tempos têm exortado, para a reabertura dos locais de culto.
Dizem que não fazia sentido manter os lugares de culto religioso fechados, numa altura em que o comércio voltou à normalidade.
A 10 de Julho reabriram os lugares de culto e a 13 de Julho vão reabrir as escolas.
Os professores e os alunos guineenses mostram-se cépticos com o recomeço das aulas, já a partir do dia 13 de Julho, pois não acreditam que as escolas têm condições para respeitar o distanciamento mínimo de um metro entre os alunos, afirmando que a maioria de escolas da Guiné-Bissau não vai conseguir respeitar o distanciamento entre os alunos, como recomenda , a alta-comissária para luta contra a Covid-19 na Guiné-Bissau.
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