Guiné-Bissau assinalou dia na Expo Dubai com restrições sanitárias

A Expo Dubai 2020 prossegue até 31 de Março: um certame em que a Guiné-Bissau assinalava nesta quarta-feira o seu dia nacional, na presença do chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló. Foram muitos, porém, os constrangimentos sanitários que pesaram sobre a celebração da data.

Pavilhão da Guiné-Bissau na Expo Dubai 2020 © Expo 2020 Dubai

"País de mil rios" é o lema do pavilhão, uma aposta na divulgação da biodiversidade guineense e dos seus inúmeros recursos hídricos e halieuticos, mas também no diálogo de gerações em prol de uma causa comum.

O pavilhão guineense situa-se na área das "Oportunidades", no recinto da Expo Dubai 2020, o evento arrancou a 1 de Outubro naquele emirado, após um adiamento do ano anterior, devido à crise pandémica do novo coronavírus.

Franscisca Vaz, comissária do pavilhão guineense, admite que a efeméride do Dia da Guiné-Bissau a 12 de Janeiro de 2022 correu bem, não obstante os muitos constrangimentos que pesaram sobre a organização.

Condicionalismos que implicaram, por exemplo, o cancelamento da actuação de músicos de renome, presentes de propósito para o efeito.

A Guiné-Bissau que, à semelhança de outros pavilhões, tem passado por fases de quarentena do seu pessoal por casos positivos de Covid-19 ou devido a contactos com pessoas infectadas.

Francisca Vaz, comissária do pavilhão da Guiné-Bissau

Também conhecida como "Zinha" Vaz, de forma mais familiar na Guiné-Bissau, a comissária do pavilhão diz que a sua equipa se encontra no Dubai desde Setembro para fazer tudo para que o país conseguisse promover a sua imagem.

Ela afirma que o pavilhão tem sido "muito visitado, muito apreciado"  e que se inspiraram "no tema principal da Expo que é "Sonhar para construir o futuro".

"Para conectar os espíritos a nível das gerações e construir um futuro melhor, libertar as potencialidades que cada indivíduo ou cada comunidade tem para que estes sejam actores do nosso futuro", resumiu Francisca Vaz para o lema do recinto.

Quanto aos festejos eles acabariam por ser perturbados pela crise da Covid. "Mesmo dentro da equipa da Guiné-Bissau sofreu e está a sofrer. Hoje mesmo é que acabaram de sair alguns que estavam alguns do staff que estavam de quarentena."

A organização não deixou que actuassem alguns músicos de relevo devido a casos positivos ou pessoas em isolamento por contacto com infectados.