Guiné Bissau

Guiné Bissau : O Acordo de Conacri ainda em questão

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC DR

De regresso a Bissau, depois de um périplo a vários países africanos, depois de assistir à cimeira da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), na Nigéria, o líder do PAIGC juntou esta quinta-feira os militantes e dirigentes do seu partido para os informar do que se passou na cimeira de Abuja.

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Domingos Simões Pereira disse ter ficado confortado com a posição dos líderes da CEDEAO,
por terem sido unânimes em recomendar ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que cumpra com o Acordo de Conacri.

Disse também que que a própria CEDEAO não terá outra alternativa que não seja fazer cumprir o Acordo de Conacri, uma vez que a organização oeste - africana está mandatada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Num tom de confiança total no futuro, Domingos Simões Pereira tranquilizou os militantes do seu partido, dizendo-lhes que, quem não cumprir com os compromissos assumidos perante a comunidade internacional, será sancionado.

Domingos Simões Pereira voltou a frisar que o PAIGC e outras três formações políticas com assento parlamentar não reconhecem o Governo de Úmaro Sissico Embaló, e que nada pode amedrontar os defensores da democracia na Guiné-Bissau.
 

Mussá Baldé, em Bissau, para a RFI

 

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