CEDEAO ameaça a Guiné Bissau com sanções
Publicado a:
A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental ) parece estar a passar das palavras aos actos na Guiné-Bissau. A missão ministerial, que terminou uma visita de avaliação à implementação do Acordo de Conacri, diz que vai recomendar aos líderes da Organização que dêem um prazo de 30 dias aos actores políticos guineenses para cumprirem na íntegra aquele acordo.
O acordo de Conacri tem de ser respeitado, disse a missão ministerial da CEDEAO, ao partir de Bissau. Caso contrário, vão propôr sanções aos faltosos.
Nabi Bangura, Ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné-Conacri, foi quem leu a exortação no comunicado final da visita:
"No caso de não respeitarem esta decisão ou na ausência de acções concretas com vista à sua aplicação num prazo de 30 dias a contar do dia de hoje, a delegação recomenda que a Autoridade dos chefes de Estado e de governo aprove a imposição por todos os Estados membros da CEDEAO e a comunidade internacional de sanções adequadas contra os indivíduos, os grupos de indivíduos e os seus próximos colaboradores assim como as entidades que possam travar a aplicação harmoniosa dos Acordos de Conacri, com efeito imediato.
A delegação recomenda ainda à Autoridade dos chefes de Estado e de governo que permaneçam atentos a esta questão da Guiné-Bissau e dá instrução ao Presidente da Comissão da CEDEAO para transmitir esta decisão ao Representante especial da Comissão da União Africana e ao Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau."
Declarações recolhidas pelo correspondente da RFI em Bissau, Mussá Baldé
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro