Moçambique: fim de primeira fase do processo de desmilitarização

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi afirmou por ocasião do fim da primeira fase de desmilitarização da Renamo, que o processo de reconciliação nacional era irreversível.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi afirmou por ocasião do fim da primeira fase de desmilitarização da Renamo, que o processo de reconciliação nacional era irreversível. POOL/AFP/File

Em Moçambique, 434 guerrilheiros da Renamo serão abrangidos pelo processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração na província de Sofala..O acto  marca o fim da primeira fase do processo que decorre à luz do acordo de paz e reconciliação nacional assinado entre o Governo e a Renamo. A cerimónia de desmobilização de um grupo de 46 decorreu  sábado em Vunduzi, na província de Sofala.    

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Regressaram à vida civil na Serra da Gorongosa em Sofala, no centro de Moçambique, 434 guerrilheiros da Renamo, um acto caracterizado pela entrega de algumas armas e de munições.

O chefe de Estado Filipe Nyusi prometeu um processo inclusivo.

"Temos as nossas diferenças políticas , a nossa maneira de pensar, aquilo que nós achamos tem que ser feita de uma forma e de outra, mas isso não é nenhum motivo que nos leva a conflito e não vai travar o processo …é irreversível", sublinhou  o Presidente moçambicano.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, manifestou satisfação com o processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração: "Nós, os moçambicanos, podemos sentar, conviver e pensar juntos sobre Moçambique apesar das nossas diferenças na visão de gestão do nosso Estado."

O fim da primeira fase ,do processo de desmobilização, desmilitarização e reintegração, foi também testemunhado por Mirko Manzoni, enviado especial do secretário geral das Nações Unidas, António Guterres.  

 

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