Moçambique: transportadores ameaçam com paralisação
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Os transportadores de passageiros em Maputo dizem que irão proceder a uma paralisação total, caso o reajuste da tarifa não entre em vigor.
Os transportadores privados de passageiros, em Maputo, voltam a ameaçar com mais uma paralisação, caso o reajuste da tarifa não seja efectivado.
Cientes do problema, o governo e a Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), reuniram-se esta segunda-feira, à porta fechada, em busca de uma solução, como revelou o Presidente da FEMATRO, Castigo Nhamane. "Nos próximos dias vamos assinar o documento que vai nortear os passos subsequentes", disse o presidente.
Enquanto se procuram consensos relativamente ao agravamento da tarifa, as cidades de Maputo e Matola vão continuar a enfrentar uma crise de transportes de passageiros, sobretudo nas horas de ponta.
De sublinhar que os transportadores privados dizem que não têm condições para a manutenção das viaturas. Isto deve-se nomeadamente ao facto de que a tarifa para o passageiro não é suficiente para poder compensar os custos.
Consequentemente, os transportadores afirmam que o negócio não é rentável e que a tarifa, que dura há 9 anos, tem que ser renegociada.
Recentemente, numa deslocação ao Ministério dos Transportes e Comunicações, o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou que estava atento aos problemas vividos pelas transportadoras.
Confira aqui a crónica do nosso correspondente em Moçambique, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique
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