Apesar dos apelos para evitar vingança, israelenses e palestinos protagonizam violências
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Madrugada violenta em Israel e na Faixa de Gaza, o território palestino governado pelo movimento islâmico Hamas. Os atos de vingança se intensificam dos dois lados, após os assassinatos de três adolescentes israelenses e um jovem palestino.
Os palestinos lançaram nesta madrugada 18 foguetes da Faixa de Gaza contra o sul de Israel, provocando um apagão na cidade de Sdérot, na fronteira com o enclave palestino. Duas casas foram atingidas, sem deixar vítimas. Em represália, a aviação israelense bombardeou a Faixa de Gaza com 15 mísseis. Pelo menos 11 palestinos ficaram feridos, um deles em estado grave.
Em Jerusalém Oriental, a quarta-feira foi marcada por distúrbios entre palestinos, israelenses e as forças de segurança. O assassinato de um palestino de 16 anos, Mohammad Abou Khdeir, sequestrado por um esquadrão israelense, de acordo com testemunhas, gerou uma onda de violência no bairro onde o rapaz morava. Houve tiroteio e segundo a Cruz Vermelha local, 232 pessoas ficaram feridas. Seis vítimas foram baleadas.
Incidentes violentos entre policiais israelenses e palestinos também foram registrados em várias cidades da Cisjordânia, como Belém Beit Fajjar e numa localidade próxima de Ramalá. Israel prendeu 13 palestinos "procurados" por suposto envolvimento com as mortes dos três adolescentes.
O pico de violência começou depois que os corpos dos adolescentes israelenses Gil-Ad Shaer, Naftali Fraenkel, ambos de 16 anos, e Eyal Yifrah, de 19 anos, foram encontrados em um campo próximo de Hebron, um reduto de militantes e cidade-natal de dois membros do Hamas, apontado por Israel como os sequestradores. Eles tinham desaparecido no dia 12 de junho.
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