Israel/Assassinato

Suspeitos de queimar jovem palestino vivo confessam crime

Três de seis suspeitos detidos pelo sequestro e a morte de um jovem palestino, no último dia 2 de julho, no leste de Jerusalém confessaram o crime nesta segunda-feira (7). Eles reconstituíram a cena diante da polícia.

Palestinos acompanham enterro de Mohamed Abou  Khdeir, 16 anos
Palestinos acompanham enterro de Mohamed Abou Khdeir, 16 anos REUTERS/Finbarr O'Reilly
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O jovem Mohammad Abou Khdeir, 16 anos, foi queimado vivo, de acordo com os resultados preliminares da autópsia. Ele foi sequestrado no início de julho no bairro de Chouafat, na parte ocupada no leste de Jerusalém. Seu cadáver, totalmente queimado, segundo o advogado da família, foi encontrado algumas horas depois em uma floresta no oeste da cidade.

Os seis jovens extremistas judeus foram presos no domingo de manhã pela polícia israelense. A detenção provisória foi prorrogada pelo tribunal de Petah Tikya, no centro do país. Cinco dos suspeitos ficarão presos pelo menos por oito dias, segundo seus advogados, que não têm direito de se encontrarem com seus clientes durante o período.

Os seis jovens são suspeitos de pertencer a uma organização terrorista, que pratica sequestros, homicídios por "motivos nacionalistas", segundo o site Yet.

Depois da descoberta dos restos mortais de Mohammad Abou Khdeir, os palestinos acusaram os judeus extremistas de tê-lo sequestrado e matado para vingar o rapto e a morte de três estudantes israelenses na região de Hebron, na Cisjordânia, atribuídos ao Hamas.
 

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