Após derrota na ONU, Autoridade Palestina pede adesão ao Tribunal Penal Internacional
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Após a rejeição na ONU da resolução por um acordo de paz com Israel, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, pedirá nesta quarta-feira (31) a adesão da Autoridade Palestina ao Tribunal Penal Internacional. A participação no Estatuto de Roma, que rege a corte, permitiria aos palestinos denunciar e processar os israelenses responsáveis por crimes de guerra.
Abbas pedirá também adesão a outras 15 convenções internacionais, afirmaram autoridades locais, algumas horas antes do início de uma reunião na sede do governo da Autoridade Palestina em Ramallah, na Cisjordânia. Abbas fará um pronunciamento na televisão palestina. "O principal motivo da reunião é a adesão a vários organismos internacionais", afirmou o chefe das negociações, Saëb Erakat.
Resolução rejeitada na ONU
A resolução palestina que pedia a retirada de Israel dos territórios palestinos até o fim de 2017 foi rejeitada pelo Conselho de Segurança da ONU após receber oito votos a favor e dois votos contra. Houve cinco abstenções. A Austrália se juntou aos EUA e votou contra a medida palestina.
Mesmo que o projeto tivesse recebido o mínimo de nove votos a favor, ele teria sido derrotado pelo voto contrário dos Estados Unidos, um dos cinco membros permanentes do conselho com poder de veto.
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