SPD reunido em congresso para decidir governo na Alemanha
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Depois de 4 meses sem governo no seguimento das eleições de setembro, a Alemanha, poderá ver ou não, este domingo, a formação duma equipa governamental, a ser decidido, hoje, pelos sociais democratas reunidos em congresso. A chanceler alemã, da CDU que obteve uma maioria relativa, está à espera, com ansiedade, da decisão que sair desse congresso.
O SPD, maior partido da oposição, na Alemanha, está reunido hoje, (21) em congresso para decidir o imbróglio eleitoral, estando nas mãos dos seus congressistas, o futuro de um governo de coligação liderado por Angela Merkel.
O congresso do SPD, que reúne 600 delegados, em Bona, antiga capital da RFA, está a ser acompanhado em toda a Europa, nomeadamente, aqui em Paris, onde esteve esta semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, com o presidente francês, Macron, que aposta num governo de coligação CDU-CSU/SPD.
Antes deste congresso, a direcção do SPD, tinha aprovado um acordo preliminar de governação com a CDU-CSU, acordo que deve ser agora confirmado ou não por este congresso de Bona.
Um voto favorável no fim da tarde abrirá as portas para um governo de coligação dos cristãos-democratas e sociais democratas.
Mas se for um voto não, a Alemanha ficará numa situação complicada e a União europeia a tremer.
Mesmo assim, a chanceler Angela Merkel, pode tentar formar um governo minoritário, que será frágil e que poderá cair a qualquer momento, com a oposição do SPD, da FDP, dos verdes e da extrema-direita, Alternativa para a Alemanha, que nas últimas eleições, entrou em força no novo Parlamento federal.
Outra hipótese, paralela a um governo minoritário, é dissolução do Parlamento e avançar para eleições antecipadas.
Apesar deste poder ser o quarto mandato consecutivo de Angela Merkel, ainda assim, várias sondagens e certos analistas acreditam que indo já para eleições antecipadas, a CDU-CSU de Merkel, poderá ganhar as eleições, SPD, ter um resultado inferior ao que teve nas últimas eleições, o mesmo acontecendo com os liberais da FDP.
A incógnita é a extrema-direita, se aumentará o seu número de deputados, se manterá o mesmo número ou se sairá do Parlamento federal.
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